A atuação do Livox no desenvolvimento cognitivo
Qual é a melhor maneira de estimular o desenvolvimento cognitivo das crianças com deficiência intelectual ou transtornos de aprendizagem? Atualmente, vários softwares já são indicados para facilitar a aprendizagem destas crianças, como o Livox. Saiba mais sobre o assunto no artigo a seguir.
Uma pergunta comum que recebemos dos profissionais da educação é: Como alfabetizar pessoas com deficiência? Temos vários estudos, mas até hoje nenhuma fórmula, porém, sabemos que é necessário criar estratégias de aprendizagem que promovam o desenvolvimento, pensando primeiramente no desenvolvimento cognitivo e depois na alfabetização do sujeito.
Para entender a importância desse desenvolvimento à pessoa com deficiência cognitiva ou transtorno de aprendizagem, devemos saber quais são as características mais comuns no desenvolvimento desse sujeito, para que o trabalho em prol do seu desenvolvimento seja feito atendendo as suas dificuldades.
É comum que essas pessoas apresentem dificuldade de assimilação, recepção, memorização, reação aos estímulos visuais, auditivos e táteis, dificuldade de localização espaço-temporal, de consciência, imagem e esquema corporal, assim como no registro gráfico das atividades. Nesse sentido, há necessidade de apoio visual, de ver o objeto para lembrar-se dele. Por isso, apesar de levar mais tempo para aprender, não se deve subestimar a inteligência de uma pessoa com deficiência (BOLSANELLO e ROSS, 2005), mas sempre estimular para o desenvolvimento.
Muitos encontram dificuldades de aprendizagem devido ao fato do nosso sistema de ensino ser conteudista e apresentar as atividades de uma forma que dificulta a assimilação. Dessa forma, o ideal é uma adaptação curricular, com uma proposta voltada para o desenvolvimento de habilidades.
Partindo dessa reflexão inicial, preparamos este artigo com informações que podem ajudar você a estimular o desenvolvimento cognitivo de seu filho ou aluno utilizando o software Livox. Não perca!
Veja como o Livox pode auxiliar no desenvolvimento cognitivo das crianças
O conceito de habilidade está intimamente relacionado com a aptidão para cumprir uma tarefa específica, com um determinado nível de destreza. Pois, a habilidade é o saber fazer e isso é aprendido em diferentes graus, conforme um indivíduo cresce e se desenvolve mentalmente.
A tecnologia tem sido aliada nesse processo por promover a interatividade e apresentar as atividades de forma lúdica, na qual o sujeito não recebe o erro como algo punitivo, pois há um trabalho diferenciado em torno da dinâmica de aprendizagem, podendo ser desenvolvidas, a partir daí, as competências que implicam intervenções mentais, capacidade para usar as habilidades e desenvolvê-las de forma adequada à realização das atividades.
Nesse sentido, o Livox é uma ferramenta que pode ser usada para comunicação ao desenvolvimento de habilidades cognitivas, utilização de métodos para alfabetização e acompanhamento das atividades em sala de aula, adaptando os conteúdos de uma forma mais interativa e ilustrada.
O aplicativo se diferencia dos outros softwares por permitir que as atividades sejam criadas, assim, pode ser utilizado em casa ou na escola. Além disso, ele possui uma plataforma com diversas imagens, e se o usuário não identificar a imagem abstrata é possível colocar uma imagem real. Ainda, ao criar as atividades é possível inserir sons, imagens e vídeos.
Veja agora alguns exemplos de atividades do Livox.
Exemplo de atividade que pode ser trabalhada no Livox para alfabetização
Nas salas de atendimento educacional especializado (AEE), podemos trabalhar a consciência fonológica através do método fônico, rimas, aliterações, uso silábico, fonêmico, manipulação silábica, sílaba inicial, medial e final. Além da discriminação auditiva e visual de consoantes. Auxilia também na interpretação de texto, podendo ser feito um trabalho de interpretação utilizando imagens da própria história.
Figura 1: Atividade de consciência fonológica com vogais
Figura 2: Atividade de consciência fonológica com consoantes
Através do desenvolvimento das atividades é possível avaliar a evolução do sujeito, de acordo com seu progresso, montando um portfólio avaliativo da sua aprendizagem.
Livox na sala de aula – como o software pode ser utilizado para melhorar o desenvolvimento cognitivo dos alunos
Seu uso pode se estender para sala de aula, lugar no qual muitos desses alunos ficam deslocados por falta de material de apoio. Além de criar atividades adaptadas de acordo com os conteúdos passados pela professora, pode-se fazer uma adaptação das atividades do livro didático. Selecionando as imagens e colocando os conteúdos de forma ilustrada e interativa e adaptando as perguntas e respostas de forma objetiva, o usuário consegue responder com mais facilidade.
Atividades de ciências na natureza adaptada
A avaliação de pessoas com dificuldades de aprendizagem é um grande desafio para os educadores, para isso, devemos utilizar diversas ferramentas de apoio, e a tecnologia pode ser uma delas. Com Livox você consegue montar atividades que avaliam as habilidades escolares aprendidas até o momento criando uma estrutura detalhada quando necessário.
Outra possibilidade de uso é a montagem de atividades que trabalhem a contação de história, adivinhações e jogos.
Além de ganhos na comunicação e na aprendizagem, a tecnologia dá protagonismo aos alunos, uma vez que gera independência e o coloca de forma ativa em sala. Outra coisa interessante, é que o software traz a possibilidade de múltiplos usuários ou perfis, sendo assim, o professor pode criar conteúdos separados para cada aluno de acordo com o seu diagnóstico, além de compartilhar as atividades.
Nesse artigo, você pôde conferir de que maneira o software Livox pode colaborar para o desenvolvimento cognitivo das crianças, através de recursos lúdicos e interativos. O Livox, como você viu, é uma ferramenta muito rica, que pode ser utilizada em casa ou na escola, de acordo com as necessidades da criança. Para saber mais sobre o software, conheça nossos cursos.
Referência bibliográfica
- BOLSANELO, MA; ROSS, P. Educação Especial e Avaliação da Aprendizagem na Escola Regular; Curitiba Editora UFPR – 2005. BRASIL.